A Secretaria de Saúde concluiu nesta sexta-feira, 15, o levantamento rápido dos índices de infestação para o Aedes aegypti (Índice de infestação Predial – I.P – e Índice de Breteau – I.B). O levantamento de campo ocorreu na primeira quinzena de janeiro, com a vistoria de 21 mil imóveis. O resultado do I.P foi 3,7%, o que significa que 3,7% dos domicílios de Rio Preto contavam com a presença de larvas.
“Comparado aos últimos levantamentos, houve uma troca na primeira posição do grupo dos principais criadouros nos quais foi constatada a presença de larvas. Desta vez os criadouros que apresentam alguma utilidade para o morador representaram 58% do total”, explicou o gerente da Vigilância Ambiental, Abner Alves.
Os recipientes com maior número de infestação de larvas são os vasilhames de água para animais, seguidos de baldes, regadores, pratos/pingadeiras, vasos de plantas, e plantas na água.
Também foram encontradas larvas em criadouros que fazem parte da própria edificação, representando 13% do total, sendo ralos e vasos sanitários os mais importantes.
Também com 13% do total, foram encontradas larvas em materiais inservíveis, como garrafas PET, latas, embalagens, sacolas plásticas. “Esses materiais deveriam ter sido descartados pelo morador, mas foram retidos, por isso acabaram se tornando criadouros para o mosquito”, completou. Os pneus representam 10% dos demais criadouros.
“Este resultado reforça os estudos que apontam que a maioria dos criadouros do Aedes aegypti está nas residências, tanto no seu interior, como no quintal. Por isso, é fundamental que as pessoas entendam a importância de participar ativamente do combate ao mosquito”, finalizou o gerente.
Orientações para o combate ao Aedes aegypti na residência...